segunda-feira, 4 de agosto de 2014

POR UMA JUVENTUDE SAUDÁVEL

Título: FORÇA JOVEM
Texto: I João 2.14b

"Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno."




Quando se fala em força, pensa-se em Corpos grandes vitaminados, musculosos,que levantam peso, e pessoas cultuam seus corpos, pessoas capazes de levantar grandes quantidades de massa. Pensa-se em armas de destruição em massa, quem destroem cidades e matam inúmeras pessoas em confronto sem sentido.
Sistemas políticos que oprimem o povo e o coloca sob jugo pesado, impossibilitando as pessoas de crescerem na vida, sugando seu recursos, limitando os seus direitos, sob ameaça de prisão, de tomar seus bens, e criam um povo subserviente e que vive de esmolas.

F.T. A força dos jovens da qual fala o texto, consiste  em...

I – CONHECER A CRISTO ATRAVÉS DE SUA PALAVRA
Ninguém conhece Jesus e seus propósitos tão bem quanto aqueles que frequentemente estudam as escrituras, pessoas que tem contato com ela desenvolvem um caráter forte, um caráter adequado a combater o combate da fé. Há vantagem em se conhecer a palavra, pois ela produz força para caminhar com Cristo e permanecer fiel a sua doutrina, fiel aos seus ensinos. São as Escrituras que dele testificam.

F.T. A força dos jovens da qual fala o texto, consiste  em...

II – SER DETERMINADO EM CUMPRIR A SUA ORIENTAÇÃO
Se me amardes, obedecereis aos meus mandamentos. (Jo. 15.15) 
Jovem fortes, são os jovens que não apenas conhecem a palavra de Jesus, que conhecem Jesus através de sua palavra mas jovens que tem o cuidado de cumprir tudo o que nelas está escrito. Jovens que são iluminados e se deixam dominar pelo Santo Espírito de Deus.
Guardar a palavra nesse caso, implica em fazer o que foi determinado, não pode vacilar, não pode se deixar enganar pelas suas paixões, mas devem apresentar uma vida de serviço ao senhor, jovens que baseados na palavra, vivem suas vidas de maneira a agradar a Cristo e não aos homens.

F.T. A força dos jovens da qual fala o texto, consiste  em...

III – TRIUNFAR SOBRE O MAL NA FORÇA DE CRISTO.
Romanos 8 diz que em Cristo somos mais que vencedores. Tiago diz que se resistirmos ao diabo ele se afastará de nós. Só triunfa sobre o pecado aqueles que permanecem fieis aos mandamentos de Cristo, triunfar sobre o mal, é vencer uma luta diária no poder do Espírito Santo. Quando nos propomos a ouvir a palavra de Deus, e deixar que eles nos use como vasos de honra. Precisamos deixar que Jesus se utilize de nós para alcançarmos o seu ideal, fazendo com que Ele, Jesus,  se agrade de nós e nos veja imaculados na sua glória. Que o nosso testemunho sirva para levar as pessoas que nos rodeiam a uma mudança de atitude. É preciso entender que a nossa força está em fazer a vontade de Deus em nossas vidas, fazendo isso não veremos o fracasso, não veremos a derrota, veremos pessoas se rendendo a Jesus.

A FORÇA DA JUVENTUDE ESTÁ NA SUA DETERMINAÇÃO EM CONHECER E MANEJAR BEM A PALAVRA DA VERDADE, FAZENDO CUMPRIR EM SUAS VIDAS TODO O QUERER DE CRISTO, SEGUINDO DE FORMA DETERMINADA E ZELOSA OS SEUS MANDAMENTOS, COM O FIM DE VENCER O MAL E AGRADAR A CRISTO TODOS OS DIAS DA SUA VIDA, FAZENDO COM QUE JESUS SEJA GLORIFICADO ATRAVÉS DELA.


Pastor Emerson B. Silva

Sermão pregado ontem (03/08/2014) na Primeira Igreja Batista em Praia do Siqueira - Cabo Frio - RJ

quarta-feira, 25 de junho de 2014

COMO TREINAR O SEU DRAGÃO 2 - A TRANSIÇÃO DO LÚDICO AO ABSOLUTO

Ontem foi ao cinema com meu rebento e minha amada esposa, fizemos um programa família, algo que tem sido raro em minha vida, e que pretendo mudar com urgência. Fomos assistir um desenho infantil, muito interessante e que particularmente gosto muito, chama-se: Como Treinar o Seu Dragão 2. Uma aventura com uma criatura que nem existe, figura apenas na literatura mitológica dos tempos antigos, mas nos traz profundas lições. Entendo que a maioria das pessoas, talvez não possam apreciar o universo de verdades existenciais exposta no filme, não sei se a proposta do autor era realmente apresentar tais verdades, mas o creio, a partir do que pude observar. Na primeira fase da aventura, já há muito a aprender, como o uso correto dos recursos naturais, o respeito aos animais, como seres vivos, participantes do universo maior da criação,  a importância da vida em sociedades constituídas e a interdependência dos seres humanos, mas tudo fica muito oculto no desenrolar do processo lúdico.
Na segunda aventura o lúdico não desaparece totalmente, mas o absoluto - o que chamo de absoluto neste vem a ser o desnudar da realidade frente ao imaginário infantil - , ou seja, a realidade nua e crua da existência humana, passam a dar lugar a visão infanto-juvenil do antes adolescente, e agora homem Soluço, nome do personagem principal. Sua inocência pueril se confronta com a realidade da face do mal, agora representada por seu personagem antagônico Drago, que se identificou com a sua sombra  - parte negativa e obscura da personalidade humana, ver Carl Jung - trazendo a Lume o seu lado sombrio, a partir de uma experiencia negativa circunstancial da sua vida. Ele percebe com a morte do seu pai, que a vida não pode ser um conto de fadas, onde tudo dá sempre certo, onde as consequências dos atos humanos não impõem uma severa justiça àqueles que se opõe ao lógico e ao natural. Do reencontro com a mãe e a felicidade absoluta, à tristeza profunda pela morte de seu amado pai, o paradoxo da vida. Vida e morte passam a estar presente de maneira madura nesta segunda parte da aventura, como se o autor estivesse trazendo as crianças do mundo do imaginário ao mundo real, sem tirar delas a beleza do lúdico, de forma a promover um amadurecimento progressivo, através da apresentação dos processos de crescimento e conhecimentos humanos. Da figura do mitológica dos dragões e suas relações à critica das sociedade e poderes políticos Constituídos em suas relações interpessoais, preservando a inocência pueril da infância através da fábula.
Realmente um filme fantástico para divertir o público infantil e para trazer reflexão aos pais. Um excelente programa familiar.
Peço desculpas se filosofei e estraguei algo que deveria estar no imaginário, mas a muito não posso mais me privar da observação no que tange a ontologia humana e seu comportamento antropológico. De qualquer forma em diverti muito, comunguei com minha família  e ainda sim pude aprender mais com um cineminha em família. Se tiver oportunidade, assista vale a pena.

Deus abençoe a todos.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A “BENÇÃO” DA IGNORÂNCIA

Algumas pessoas entendem que a ignorância é uma benção, talvez se analisarmos em grosso modo seja, pois quem vive na ignorância está, dentro de seu próprio pensamento isento de toda a justiça. No seu pensamento encontram-se imune à responsabilidade que é inerente daqueles que detém o conhecimento, e consequentemente estão isento da culpa. A ignorância mantém o bruto em estado de alienação da realidade, uma boa ilustração disso é o filme MATRIX, onde as pessoas são usadas como pilhas, mas vivem numa realidade irreal, mas conivente às aspirações humanas de conforto e segurança.
Mas o fato é que ainda que o ignorante esteja alienado da sua culpa, ele não deixa de existir e de condená-lo, apenas o faz um transgressor das leis morais, ou juízo moral, levando direto a um estado de condenação irreversível, ainda que sendo usado, pode em si, fazer escolhas e se a faz na ignorância, maior Possibilidade de erro, suas consequências não fogem a realidade da vida.
A grande pergunta é: É a ignorância uma benção? Pode ser, depende da compreensão de quem vê, mas me atrevo a alistar alguns motivos pelos quais a ignorância não pode ser uma benção:
1 – A ignorância oprime – Milhares de pessoas ao redor do mundo são oprimidas por não conhecerem de fato seus direitos, por não compreenderem sua existência, e por não saberem conscientemente o que vem a ser vida, na essência da palavra, são escravas de sistemas injustos e totalitários e se sujeitam por entenderem que realmente são inferiores àqueles que detém o conhecimento.
2 – A ignorância aliena – A pessoas sem consciência de si, vivem uma vida medíocre, subjugando suas faculdades mentais a um estado de inércia do pensamento, vivem como animais, que buscam de modo instintivo atender suas necessidades mais primárias como comer, procriar, sobreviver. Não produzem nada. Vivem e não descobrem o que são nem a que vieram. Estão entregues ao ócio e ao vício. Em putrefação da alma.
3 – A ignorância mata – quando ignorantes as pessoas não podem correr atrás de seus direitos, não o fazem valer, e gritam e não são ouvidos pela sociedade, pessoas ignorantes vendem o seu direito, para mendigá-los depois aos sistemas políticos corruptos que dirigem as sociedades constituídas. Concomitantemente a isso são vítimas do descaso que as autoridades eleitas por eles fazem da sua existência. Trocam seu voto por comida, emprego, todos direitos seus que são vendidos ou trocados como favores.
4 – A ignorância fomenta sociedades injustas – A ignorância de um povo é seu maior algoz, quanto mais ignorante a sociedade mais injusta ela se torna. A educação tira o homem do estado de animal irracional e o eleva a condição de homem, o homem polido é alguém que conhece a sua existência e sabe qual sua finalidade, como seres humanos devemos produzir para que a sociedade seja mais justa e igualitária, mas ao contrário disso a ignorância leva a sociedade a violência, e as desigualdades transformando as pessoas em pedaços de carne, ou objetos que podem ser desprezados ao bel-prazer de alguns poucos.
A ignorância não é uma benção para ninguém, é um câncer na sociedade e destrói a vida das pessoas fazendo delas pessoas infelizes, que mendigam momentos de prazer, que terminam em violência, por exemplo, o comportamento de torcedores violentos em estádios de futebol. Vão ao estádio e colocam sobre seu time, suas frustrações, seus fracassos, e quando e aproveitam para expressarem a violência a que são submetidos pelos sistemas políticos constituídos e corrompidos por homens e mulheres inescrupulosos. Se todos refletirem a respeito do mal que a ignorância traz, verão que certamente a ignorância não é uma benção, e sim uma maldição.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

TEOLOGIA DA FAMÍLIA


"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele".
Gênesis 2:18

INTRODUÇÃO
Tudo que Deus pensa e faz é perfeito, quando Deus criou o homem o criou perfeito, sem mácula, sem defeitos, porém não encontrou no homem, no seu projeto original uma condição solitária para o homem, é fato, dito por todas as ciências que o homem é um animal social, criado para a vida em sociedade, algo que para nós não vem a ser nenhuma novidade, pois, a bíblia no texto mencionado já fala isso. As pessoas falam sobre família, vivem em família e as vezes passam anos sem compreender a essência do propósito de Deus na formação da família. Para que tenhamos famílias sadias, maduras espiritualmente, é necessário compreender o projeto teológico de Deus para a construção do núcleo familiar.
I - A NECESSIDADE DE COMUNHÃO ENTRE OS ENTES - A família deve viver em comunhão, pois foi constituída para compartilhar o viver cotidiano entre seus membros, a vida sem existência da família seria uma vida fria, onde não haveria o amor fraternal. A sociedade é um reflexo da família, se temos famílias bem estruturadas teremos uma sociedade sólida e bem estruturada. A família é a primeira experiência de convivência social do ser humano, e Deus não fez isso a toa.
II – IDENTIDADE COLETIVA DA FAMÍLIA. Antigamente, quando alguém perguntava filho de quem você era, as pessoas já presumiam a partir de seus progenitores que tipo de pessoa você seria. A família dava a identidade do indivíduo na sociedade, a família a qual o indivíduo pertencia, já identificava as qualidades do sujeito. Você não pode negar seus pais, pois eles deram origem a sua existência, existe um mandamento especial de Deus para que os filhos cumpram em relação aos seus pais. “honra teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem seus dias na terra”. Sua família identifica quem você é e de onde você veio. 
III – O COMPROMETIMENTO COM A SUA ESSÊNCIA - Deus deu poder ao homem de gerar vida, Deus não fica mais criando homens, pois se assim fosse ninguém herdaria o pecado de Adão, somos produtos dos nossos pais, não possuímos só características físicas de nossos pais, como também herdamos traços de sua personalidade, Deus criou um ser e deu a este a capacidade de se reproduzir, desta forma os pais são responsáveis não só pelo corpo, como também pela alma humana, embora, sejamos seres autônomos, não estamos desconectados de nossos progenitores. A nossa essência é a mesma de nossos pais. Quando Deus nos olha não despreza a herança genealógica (Genética). 
IV – O PROPÓSITO DIVINO DO CONTEXTO ESPIRITUAL. - É da família a responsabilidade do primeiro contato com as coisas de Deus, a responsabilidade da construção da consciência cristã e de uma educação com elemento espiritual é da família, e isso tem início no seio familiar. É uma determinação divina que os pais trabalhem a educação religiosa com seus filhos e fale de Deus e da sua palavra em todo o desenvolver da sua educação (Deuteronômio 6:7). Famílias desequilibradas produzem uma sociedade desestruturada, pais que não falam de Deus, que entregam a educação de seus filhos a outros, não cumprem o propósito divino do contexto espiritual de Deus. Diria sem medo de errar que todo propósito divino de Deus para a família se resume nisso, criar cidadãos de bem, tementes a Deus, firmados em Cristo. Quando negligenciamos isso, negligenciamos o propósito de Deus para nossa existência. 
CONCLUSÃO - A família não se limita ao entendimento humano de criar filhos para o mundo, ela vai muito além, ela faz parte da relação de Deus para com o homem e o mesmo acontece na direção contrária, negligenciar a teologia da família é negligenciar os propósitos de Deus para a o ser humano, é estar presente no campo, mas sem jogar em equipe, na teologia da família é necessário comunhão, na essência da palavra, é preciso, desenvolver uma identidade coletiva no seio familiar, é viver o comprometimento com sua essência, é alimentar e cumprir o propósito divino do contexto espiritual do ser humano.
Pr. Emerson Brasiliano Silva


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

QUEM ATIROU O ROJÃO?

Não gosto de discutir política, tenho a minha opinião formada e respeito a dos outros, mas, tenho visto várias manifestações nas redes sociais sobre a morte do cinegrafista Santiago, da Rede Bandeirantes, e os rapazes que teriam atirado o rojão. Muito me tem preocupado o fato inclusive de colegas pastores, criticando a ação da polícia e da mídia. É claro que não concordo com o exagero da justiça que quer fazer desses jovens exemplo para atestar uma competência que, comprovadamente não tem, são incompetentes, todos os aparelhos do estado constituído. É sim um exagero, indiciá-los por homicídio doloso, com intenção de matar, qualificado. Um exagero sem dúvida, pois não posso crer que alguém que quer assassinar outro vá usar um rojão, acredito que vai usar um outro tipo de arma, um revolver, uma pistola, uma barra de ferro, ou outro instrumento pontiagudo qualquer.
Mas independente do exagero e das outras coisas que acontecem, o que está sendo esquecido, e o que mais me preocupa, e principalmente por pastores, homens de Deus, servos de Cristo, é o fato de que se tirou uma vida, uma pessoa morreu, uma família ficou sem pai, sem marido, sem filho, isso não pode ser precificado, não pode ser negociado. Uma vida foi ceifada, e não foi alguém que estava na confusão, foi de um trabalhador que cumpria o exercício de sua profissão, cuidado para que o direito de manifestação da população fosse preservado.
Indubitavelmente, tais atos vandálicos tem o dedo podre de partidos políticos, pois não vejo sob nenhuma hipótese, pessoas de bem buscando destruir o patrimônio público ou privado de quem quer que seja, Se queremos uma manifestação democrática, façamos nas urnas, é lá que devemos dar a nossa resposta. Esse jovens, irresponsáveis, precisam sim arcar com sua responsabilidade, pois cometeram, ainda que talvez involuntariamente, um homicídio, tiraram a vida de alguém.
Muitas pessoas contestam o fato dos dois, terem o mesmo advogado, a pergunta é quem está pagando, provavelmente o mesmo partido político, ou político que financia tais atos, pode até ser do próprio partido do governo, para culpar a oposição, é a estratégia deles, é assim que foram formados e as eleições vem por aí.
Quem atirou o rojão foi a incompetência do governo de gerir o estado democrático de direito, foi incompetência inconteste do povo brasileiro de escolher e eleger seus governantes, afinal, qual deles realmente possuem preparo para governar? Não vejo tais perguntas dos que se manifestam na internet. Vejo pessoas revoltadas, sem autocrítica, que muito provavelmente contribuíram colocando os governantes que dirigem esse país no poder e que querem negar sua participação em toda essa sujeira.
Não há como se eximir, essa é a forma que os que estão no governo entendem a democracia, na bandalheira, na anarquia, na luta armada, por meio da violência. A sociedade brasileira, representada por dois estultos - pois o cara que estraga sua vida num ato banal e impensado desse, não merece outro adjetivo -  disparou aquele rojão.
A democracia se faz nas urnas, mas veja se alguém já se perguntou, qual vai ser o resultado da próxima eleição? Qual dos políticos que estão no poder, e qual os que aspiram o mesmo, realmente se preocupam com o bem estar do povo? Qual a ficha deles, qual seu currículo? Qual sua formação? São competentes para gerir sua vida, sua família? Quem não tem competência para gerir seus negócios e sua família, jamais terá condição de gerir um país.
Essa é a nação onde criminosos do passado governam o presente, onde pessoas ignorantes votam em troca de um prato de comida, um saco de cimento, como se isso fosse lhes alimentar e garantir sua segurança por toda a sua vida.
A resposta, a manifestação democrática, deve ser dada nas urnas, não vandalizando nas ruas, porque a final, o que mudou com tudo isso? O Santiago, não vai mais voltar pra casa, não vai mais beijar a sua esposa e sair para trabalhar, o Santiago, vai ser esquecido como o menino Hélio que foi arrastado por 7 Km por bandidos que roubaram o carro da sua mãe, como o filho do taxista que teve seu filho morto porque o carro da sua mulher foi confundido com carros de bandidos, esquecido com a Priscila ou Gabriela, não lembro mais o nome, que morreu aos 12 anos no metrô da uruguaiana no Rio de Janeiro. Como a menina de 3 anos que foi estuprada e morta aqui perto, em Búzios. 
Nosso povo não tem memória coletiva, não tem consciência política, não tem respeito pela vida. Quem atirou o rojão foi o povo, as mesmas pessoas que clamam por justiça e irão às urnas reeleger os bandidos que ora criticam nas redes sociais.
Defendam a vida, o respeito ao direito do outro, poderia falar muito mais, mas vou deixar para outro artigo, esse já está grande demais. Criem e busquem uma consciência política pura e racional, demonstrem sua insatisfação nas urnas, é assim que se faz democracia. Não com atos de violência impensados que tiram a vida de pessoas honestas. Vamos Refletir e mudar, ainda há tempo.



Deus abençoe a todos, e tenha misericórdia de nós.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A VIOLÊNCIA BATE A NOSSA PORTA

Moro em Cabo Frio, a quase 25 anos e nunca vi tamanha violência como nos últimos dias. Há uns pouco mais de cinco anos tenho acompanhado a grande escalada da violência nos estado do Rio de Janeiro. Tenho visto, bandidos matando policiais, colocando fogo e fuzilando viaturas em pleno Rio de Janeiro, um crescente números de estupros por pessoas que deveriam prestar serviços públicos, ônibus e pessoas sendo queimados nas ruas, o patrimônio particular, carros de pessoas comuns sendo incendiados por bandidos na guerra do tráfico, rebeliões em presídios, tudo pela TV. 
Na semana passa estava em casa tranquilamente quando ouvi duas patrulhas da PM saírem correndo do batalhão em direção da Rodoviária de Cabo Frio - RJ, continuei fazendo minha leitura, afinal, ouço sempre, principalmente no verão, viaturas se deslocando com a sirene ligada. Dessa vez a ação foi mais perto do que eu pensava, quando fui a locadora entregar uns filmes, a atendente estava detalhando o acontecido à poucos minutos antes de eu chegar. A ação ocorrera a 500 m da minha casa. 
Foi preso em Cabo Frio uns dos líderes do PCC em São Paulo, ou seja, um dos principais líderes de uma das maiores organizações criminosas do país, a menos de 1 km da minha casa. Foi um tiroteio, um Deus nos acuda, a parede de um dos principais mercados da cidade ficou crivada pelas balas do confrontos, pessoas passaram mal dentro do mercado, o bombeiro foi acionado, uma loucura.
No dia seguinte, vejo a televisão e lá vem mais notícias ruins, na periferia da cidade, em troca de tiros com a polícia, uma bala perdida mata uma criança de pouco mais de um ano e fere a sua mãe, e como sempre a PM é acusada de ser responsável pelo disparo da bala perdida - acho impressionante como os membros da comunidade, sempre afirmam que a bala perdida é sempre culpa da polícia, bandidos fortemente armados, muitas fezes mais que a corporação, nunca são responsáveis pelas balas perdidas - um caos, ônibus queimados, uma loucura. 
Fiquei preocupado, ao ouvir anunciar a rua em que o um dos ônibus havia sido queimado, logo lembrei da casa de um amigo, pessoa boa, trabalhador honesto de moral ilibada, que paga seus impostos e cumpre com todas as suas obrigações sociais integralmente, que não deveria passar por isso, mas que em volta do seu lar, existia uma praça de guerra. Graças a Deus no momento do fogo cruzado e dos incêndios estava longe de casa.
No dia seguinte, o maior prejuízo para a população, que apesar de ignorante sempre paga o pato, pessoas que queriam trabalhar e não encontravam ônibus. Por uma medida de segurança, a única empresa de ônibus teve que mudar seus trajetos. Dezenas, centenas de pessoas tiveram que buscar condução longe de seus bairros a pé. Quem realmente saiu prejudicado?
O resultado disso tudo foi uma investida do BOPE, e foi restaurada a Ordem, mas o fato é que uma cidade pacata e de clima agradável, como Cabo Frio, está se tornando aos poucos, uma cidade violenta e insegura. Nós que desfrutávamos de certa paz, agora temos que conviver com o crime organizado e com ações violentas, não mais tão esporádicas.
A pergunta é pra onde ir? Se uma cidadezinha como Cabo Frio enfrenta uma situação tão violenta, qual outra cidade pode ser pacata? Até quando esses governantes imorais e corruptos, fecharão seus olhos e nos submeterão ao caos?
Tranquem suas portas, e orem, pois nem dentro de casa, estamos em segurança. Faço minha as palavras do Salmista.

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.Salmos 127:1

Deus abençoe a todos!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

UMA CONSTATAÇÃO QUASE IMEDIATA


A lógica não falha, ontem postei um artigo aqui no Blog intitulado " A INCOMPETÊNCIA DO ESTADO INCOMPETENTE", onde falava da preocupação de que as pessoas perdessem a confiança na capacidade do estado de manter a lei e a ordem e se organizasse, de maneira a fazer a sua própria justiça. Hoje nos poucos minutos de almoço, estava assistindo o repórter na TV e o assunto era acontecimentos que resultaram da ação de marginais. No primeiro caso um assalto na zona sul. onde cidadãos revoltos, tentaram linchar dois assaltantes já dominados pelas forças policiais, o que mostra tamanha descrença no sistema judiciário e na polícia. O outro assunto referia-se a gangues organizadas para manter a segurança no bairro, exemplo do jovem que foi pregado num poste com uma trava de moto, o mesmo teria sido abordado com mais 3 colegas por um grupos de 15 homens que se autodenominavam a segurança do bairro.
A incompetência do estado está tão latente que as pessoas já não confiam mais nas autoridades constituídas, e estão partindo para o revide à margem da lei, o que é muito perigoso e pode ser muito custoso para a sociedade, existem pessoas que moram nas ruas, mas não são bandidos, são pessoas que por algum problema na sua vida optaram ou não por essa condição e no sistema de justiça urbana pode ser julgadas e executadas pelos seus "juízes".
Se a situação não mudar de forma urgente, se algo não for feito a curto-médio prazo o estado que deveria proteger o cidadão irá transformá-lo num fora da lei, um justiceiro. Pessoas inocentes podem e vão acabar pagando o pato. Se o estado não consegue conter a escalada da violência e as autoridades que deveriam cuidar da educação do povo e os levar a uma relação de civilidade falha, o caos se instaura.
Pode ser crítico, e não me orgulho desta constatação, não me propus a falar ou dar sugestões de como tudo isso pode ser resolvido, pois todos já sabem, com educação, emprego, compaixão, moradia, alimentação, saúde, e lazer. Tudo já está escrito na constituição do País, falta um governo competente que a cumpra, e um povo que não venda seu voto em troca um prato de comida ou um saco de cimento.


Deus abençoe a todos

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A INCOMPETÊNCIA DO ESTADO INCOMPETENTE


"E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará."

Parece mais um discurso de crítica à política do governo e pode até ser, mas os aspectos que procuro refletir neste vai muito além do que uma simples crítica ao governo. A preocupação do presente texto, se refere a vida em sociedade e a falência do estado democrático de direito. 

Semana passada ao ligar a televisão logo cedo, de manhã, ouço a notícia que um pai de família foi morto a facadas numa briga de trânsito, alguns dias antes um jovem teria sido atingido pela polícia que sem nenhum preparo o havia alvejado, porque tentou atacar um policial com um estilete, a polícia alegou legítima defesa, mas onde está o princípio da proporcionalidade? Onde está a ideia moral do estado de proteger e servir o cidadão? A explicação é muito mais psicológica do que técnica, os policiais estão na rua enfrentando uma situação de perturbação do estado democrático de direito, onde as forças policiais, que deveriam ser encaradas como autoridade, não possuem mais o respeito da sociedade e tem a sua imagem arranhada pelos escândalos de corrupção, que derivam dos seus superiores, que deveriam dar exemplo e o exemplo que estão dando é a corrupção.

As pessoas por sua vez estão em situação de opressão, o estado que deveria lhes prover os recursos para produzir para a sociedade, os oprime, acharcando a todos com uma carga abusiva de impostos para que sejam desviados e locupletem indivíduos sem caráter que exploram a ignorância da nação para se elegerem e se manterem no poder. O país vive uma ditadura civil, onde os únicos que estão bem são os que estão no poder. As leis servem apenas para oprimir o povão, os políticos e criminosos de grande condição financeira estão impunes, as leis são manipuladas o seu bel prazer, causando a revolta dos cidadãos que tentam a duras penas sobreviver.

A saúde está falida, não se preocupam com o bem estar do povo, preocupam-se com a imagem que vão passar para a próxima eleição, enquanto isso o país está a beira do caos, não há mais respeito pela vida, as pessoas sente-se como justiceiros buscando sua própria justiça, sua segurança, sua própria educação, seja ela boa ou ruim, ou até nenhuma, honestidade virou utopia, respeito, palavra vazia no vocábulo de nossa língua.

A educação já era, crianças se agridem e são agredidas em sala de aula, há alguns dias vi um vídeo na internet onde dois garotos, pré-adolescentes se agrediam violentamente em sala de aula enquanto a professora inerte continuava a dar sua aula, após, tentar sem nenhum sucesso e intimidada por outros alunos , separá-los. É triste a caminhada da nossa nação.

A banalização da moralidade leva o homem a busca do prazer individual e irrestrito em detrimento a vida em sociedade, nunca houve tanto estupro, tantos casos de pedofilia, tanta violência contra a mulher, e tudo isso ocorre porque o estado não tem moral para coibir, e isso o torna tremendamente incompetente para exercer sua função na sociedade. Em pouco tempo viveremos como no velho oeste, na base da bala onde cada um carrega a sua arma para defender aquilo que é seu.

A estatização da pobreza e da miséria são outro fator que atrapalham o processo de paz e o repeito ao direito, as pessoas não produzem, vivem de esmolas dada pelo estado, não são educadas a respeitar, a lutar pela sua sobrevivência através do trabalham, se acostumam a viver da pobreza promovidas pelas bolsas estatais, que nada mais fazem a não ser promover a miséria e a degradação moral do ser humano.

Do suor do teu rosto comerás, assim diz a Bíblia, é na força do trabalho que homem deve conseguir se sustento, o conceito de família e sustento familiar deveriam ser os que descrevem os princípios divinos da vida em sociedade, não essa sociedade hodierna em que vivemos, onde todos os princípios e propósitos da criação são deturpados, trazendo grandes vícios para a sociedade e fazendo dela um ambiente hostil e inabitável.

Tudo isso gera uma indiferença e um grande desrespeito pela vida, tudo isso demonstra claramente que o estado perdeu sua finalidade, e o fim disso tudo é o caos, caos esse gerado pela incompetência do estado que não tem competência para gerir o estado democrático de direito. O preço dessa incompetência é que podemos pagar com as nossas vidas, mesmo como cidadãos corretos, cumpridores dos nossos deveres, estamos ameaçados no nosso direito de ir e vir, de opinar, de fazer valer a lei. Somos vítimas de nós mesmo e da sociedade que construímos, colocando pessoas incompetentes no poder para gerir um país, uma nação. É tempo de refletir, é tempo de pensar, sei que é difícil, não aprendemos isso nas escolas, somos treinado a conviver com o caos, mas uma hora, o caos acaba com a vida e a vida passa a não valer mas nada, e a única chance da sociedade é preservar o estado democrático de direito.

Precisamos de um estado competente, onde impera a igualdade de direitos e não de dinheiro, onde impera os valores morais perdido nos últimos governos, o repeito a vida, a família, e principalmente a Deus e a sua criação. Doutra forma estamos fadados ao fim de nossa existência.

Deus abençoe a todos.