terça-feira, 5 de maio de 2015

A BANALIDADE DA VIDA

"E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mateus 24:12"

Numa época em que muito se diz valorizar a vida, essa está sendo deixada de lado de maneira visceral, os homicídios, os constantes atentados contra a vida humana tem se tornado uma frequente no meio da humanidade, atos terroristas, guerra do tráfico, violência contra a mulher, abuso de autoridade, corrupção, prostituição crescente, imoralidades, mortes no trânsito, nas escolas, na rua, um tempo em se destaca pela libertinagem e a falta de decoro da sociedade, fomenta uma visão banal da vida, embora os discursos girem em torno desta, há um total desrespeito.
Sempre houve homicídio, mas as razões - embora entenda que matar nunca deva ser uma solução - eram menos fúteis, já algum tempo se mata por um tênis, agora se você for abordado por um marginal e tiver um valor pequeno para levar ele julga que você não merece viver e te sentencia a morte e executa imediatamente a sentença. Estamos bem próximos de um tempo em que olhar atravessado será motivo para tirar a vida de alguém, não! Diria que esse tempo já chegou, a violência leva sempre ao homicídio.
Mas a coisa não para por aí, a incompetência do Estado em cumprir seu papel regulador do cumprimento da lei, contribui de forma hedionda para o crescimento da marginalidade. Vivemos um tempo de total desgoverno, onde as leis não são cumpridas e onde as autoridades que deveriam dar o exemplo são constantemente Surpreendidas em descumpri-las. E como tudo no Brasil, ninguém cumpre a pena, ou faz de conta que as cumpre, como que considerando o povo é tolo o suficiente para acreditar que a lei está sendo cumprida.
As nossas autoridades são despreparadas e manipuladoras das massas, criam leis que favorecem seus interesses pessoais, leis essas que são empurradas goela abaixo da sociedade que oprimida e sem poder de reação espera um milagre. Mas que milagre? É Deus um escravo da vontade humana? Um agente de seus desejos? Não, certamente que não, Deus, o supremo e soberano Senhor, nos considera responsáveis pelos nossos atos. Ele pode mudar as circunstâncias da vida. Assim creio, porém pelo fato de nos dotar de volição, não viverá nos pajeando, colocando nosso pés nos caminhos e mudando a história ao bel-prazer dos homens.
Sua vontade, seu projeto para humanidade é maior, não é mesquinho e pequeno como nossos desejos,
A vida, nosso bem maior, está banalizada, não tem mais nenhum valor, acredito que entramos no princípio do fim. A profecia de Jesus vem se cumprindo e sinceramente temo pelas crianças que ainda ão de nascer, nos próximos anos, o que restará para elas? A que nível e qualidade de vida as levaremos. É tempo de pensar, de reagir, e de viver em função de que se resgate o respeito e o valor pela vida.