segunda-feira, 18 de março de 2013

O “ANEL DO PESCADOR E O TRONO DE PEDRO”


Muito tem se ouvido falar dessas duas peças que simbolizam o pontificado da Igreja católica, à duas semanas atrás estavam resolvendo o que fariam com o tal símbolo do papado e quem seria o substituto do trono de Pedro, o “primeiro papa”. Depois de analisar bastante sobre aquilo que ouvi, pensei sobre qual seria o valor de tal joia e percebi que deve ter um grande valor monetário, pois se trata de uma quantidade razoável de ouro e sabemos que ouro custa caro, então pensei, Pedro era pobre, – para pagar tributo teve que recorrer a Jesus (Mateus 17.24-27) -  e apesar de ter proeminência no desenvolvimento da igreja primitiva, o grande responsável pela Igreja de Jerusalém, igreja oficial dos apóstolos era Tiago, irmão de Jesus. Com todo respeito aos católicos não posso me furtar à verdade. Pedro nunca nem sonhou com a opulência do templo construído de 1503 a 1626, onde tecnicamente está o seu túmulo. Pedro nunca portou um anel, ele era pobre e homem, simples iletrado, ao depara-se com um mendigo na porta do templo, acompanhado do apóstolo João proferiu a seguinte frase: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” (Atos 3.6). Pedro nunca aspirou um trono, porque para Pedro o único que merece trono é o Senhor, Jesus Cristo, Pedro não se sentiria digno de ter um trono, ou mesmo morar num castelo opulento, uma vez que a sua vida era pregar o evangelho de Cristo. Pedro nunca se imaginou andando numa limosine papal, ou num papamóvel, ou num papa-avião, Pedro era um homem comum e toda a pompa da basílica que leva o seu nome, foi projeto de homens que aspiraram um trono e seus seguidores que deram continuidade a uma tradição de um tempo de trevas da Igreja Católica. Pedro nunca foi papa e não poderia ter sido, pois a igreja católica foi funda por volta do século IV, quando este, Pedro já havia morrido faz tempo. Pedro nunca foi papa, pois papas não podem casar nem ter família, Pedro era casado, tinha família. “E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre.” Mateus 8:14  Como visto, Jesus curou a SOGRA Pedro e só tem sogra quem é casado. Embora a referida Igreja requeira sua criação a partir de Jesus, ela foi criada por Constantino, este, depois de cansar de matar cristãos e vê-los se multiplicar assustadoramente, resolveu unir a Igreja ao estado, relatando um sonho contestável, e tornando-se o maior líder da Igreja (o Papa, o primeiro papa). Toda a opulência que cerca a dita basílica de são Pedro é extremamente contrária a tudo que a Bíblia fala a respeito do apóstolo Pedro, um grande evangelista, que vivia daquilo que lhe era ofertado, e devotava a sua vida a pregar o evangelho de Cristo, o único senhor e salvador. O tal anel do pescador, que morreu pobre e crucificado, segundo alguns relatos históricos, sua vida, trajetória e ministério não combinam nada com a opulenta posição papal, a verdade é que o pescador nunca usou um anel, e nunca sentou num trono. O Pedro, apóstolo de Cristo, jamais sonhou que seu nome seria usado para tais propósitos. Vamos enxergar a verdade e não viver iludidos por uma mentira.

Deus abençoe a todos.

Pr. Emerson

sexta-feira, 15 de março de 2013

UM HOMEM SEM FÉ É UM HOMEM SEM ESPERANÇA DE FUTURO.


Apesar de jovem, não tão jovem, mas ainda jovem, tenho aprendido muitas coisas na vivência com as pessoas, o ministério pastoral nos favorece no que tange ao relacionamento e conhecimento do caráter humano. Podemos de forma mais simples compreender a alma e traçar às vezes o próprio perfil de personalidade do indivíduo. Em cima disso pude observar e traçar um desenho do que vejo no contato do indivíduo com sua alma.

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho. (Hebreus 11.1e 2)

Um homem sem fé é um homem sem expectativa de futuro, pois se rende facilmente diante das adversidades da vida, concentram o seu foco no problema, excluem Deus de suas vidas e são declarados por sí mesmos como fracassados que casaram de lutar. Talvez realmente o sejam, pois se se consideram perdedores, se dão por encerrado o fluxo da vida realmente já morreram e não precisam mais fazer algo de útil em suas vidas, pois perderam seu significado.
A vida de um homem sem fé é fundamentada na matéria e por tanto quando esta se vê ameaçada o espírito ou a alma são destruídos, enfraquecidos pelo corpo que pode passar por circunstâncias contrárias uma vez que é perecível.
Um homem sem fé não tem significação porque tudo que é e faz é passageiro e já não é, são homens que vivem a doce ilusão da imortalidade e que quando se deparam com a realidade da morte desistem da vida, pois já não mais podem ver algum futuro.
Como fazer projetos? Como planejar o futuro se o corpo padece da enfermidade mortal? Todos nós somos em suma enfermos mortais, nosso corpo está destinado a perecer, mas a alma vive e vive para sempre, o destino de sua alma na eternidade depende de um salto de fé, a duração de sua alegria e regozijo ou da sua dor dependem única e exclusivamente de um salto de fé, de olhar para o futuro invisível e imaterial, do qual nossos olhos mortais fadados ao perecer não podem vislumbrar.
Ainda que pareça antagônico, a morte é parte da vida e os problemas parte da solução, mas não se vê isso com olhos mortais, isso só pode ser observado com a alma, como o conhecimento metafísico, com os olhos da fé.
Abraão morreu sem ver Jesus, mas morreu crendo na sua finda e o seu corpo mortal não contemplou a Cristo, mas, sua alma o contemplou sim. O próprio Jesus diz isso ao citar os nomes dos patriarcas e dizer que Deus não é Deus de mortos, mas, de vivos.
Assim é a fé, os homens que desfrutam da fé não conhecem a derrota, mas ainda que mortos no corpo, contemplam a vitória com suas almas, rumam sempre em frente, sempre vivendo o presente e fazendo planos para o futuro, pois senão chegarem lá está resolvido. O fato é que homens de fé não desistem de viver, mas vivem tudo que tem pra viver, até responder ao Criador o chamado eterno da vida, a morte.

Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O PROPÓSITO DO JUÍZO FINAL

A Bíblia realmente possui textos de difícil interpretação, alguns geram polêmicas e outros geram argumentações equivocadas baseadas na não compreensão do seu contexto ou mesmo no intuito de manipular a vida das pessoas e relega-las a um futuro incerto e despropositado. Em virtude disto gostaria de falar de um destes temas abordados pela Bíblia, o Juízo Final, por muito tempo tive uma visão distorcida daquilo que a Bíblia revela sobre o tema, imaginei como muitas pessoas que após a volta de Jesus, seria estabelecido um tribunal e Cristo estaria nos defendendo e o inimigo de nossas almas nos acusando. Talvez isso deva-se ao fato da ideia cartólica de purgatório, em muitas religiões fala-se de um lugar onde as pessoas aguardarão o seu julgamento, a fim de conhecerem sua eternidade.
A Bíblia nos mostra outra realidade, realmente temos um advogado nos céus, Cristo intercede por nós junto ao grandioso Deus, mas essa compreensão não é tão simples, a Bíblia fala que Jesus é o justo Juíz? E aí? Ele advoga e julga? Como é isso? Bem isso é um outro artigo. O juízo de Deus já foi estabelecido sobre todos os homens, os versículos 16,17 e18 do evangelho de João revelam-nos isto, Cristo veio estabelecer o juízo de Deus sobre toda a Carne. Bem se o juízo de Deus está estabelecido sobre a humanidade qual a razão de se ter um juízo final?
Bem a finalidade do Juízo é revelar, e não mudar a condição de quem comparece perante ele. Todos os homens comparecerão ante o tribunal e Deus e serão informados do porque de seu destino final, perceberão que a possibilidade de um final feliz estava aberta a todos e que era necessário apenas uma atitude de fé. Um outro propósito do Juízo é galardoar aqueles que comparecem ante ao tribunal. ou seja, cada um receberá a sua recompensa, o justo a justiça e o ímpio a pena, a verdade é que todos conhecerão em profundidade aquilo que a bíblia já nos mostra, a função do galardão, é um assunto que ainda preciso trabalhar, merece destaque especial em um artigo só para ele. Mas o juizo, só nos server como revelação e não muda o nosso destino final, a bíblia deixa claro que nesse tempo é que definimos a nossa morada eterna. Nosso destino eterno é definido na terra (Lucas 16.19-31). Vindo depois disso o Juízo (revelação). A Bíblia não dá em nenhum texto bíblico que conheça, a esperança de que depois da morte alguém possa mudar a sua condição diante de Deus, muito pelo contrário, nos mostra que o propósito de estamos aqui é exatamente de definirmos nossa eternidade.

Deus abençoe a todos.

Pr. Emerson