Ao ouvir isso de um pregador jovem, num culto de encerramento de um congresso para os Jovens, fique refletindo, de que estaríamos falando? Da família, do comportamento perante a sociedade, de nossas relações comerciais, de nossa conduta prática? Do convívio secreto dentro de nossas casas, nos pequenos delitos praticados todos os dias, considerados pequenos de mais para serem levados em conta por alguém, quase imperceptíveis, uma margem aceitável de nossas natureza pecaminosa que cauteriza as nossas mentes e nos sentimos justos, santos, incorruptíveis? De onde vem tais sentimentos, dos ensinos bíblicos? A degradação de nossa sociedade não vem de hoje, na verdade não está instaurada em apenas um ramo, mas em vários ramos da mesma. O nosso povo se habituou a fazer as coisas erradas porque estão certos de que não serão punidos, antigamente os políticos que elegíamos, tinham a preocupação de passar uma imagem para nossa sociedade, evitavam se envolver em escândalos, não havia tanta sugeira, estavam por debaixo do pano? Provavelmente, mas a impunidade e a falta de decoro (vergonha na cara), estimulam abertamente a que os indivíduos que deveriam conduzir a sociedade a um bem estar comum a darem vazão cada vez mais forte a suas qualidades degenerativas. Os orgãos de ética de nossa sociedade viraram orgãos de impunidade, deveriam ser imparciais, levar a furo todos os processos e um vez que se constate o erro, os ofensores deveriam ser punidos, mas o que na verdade acontece é que os orgãos que deveriam tratar do exercício correto de suas profissões estão prontos sempre a encobrirem os colegas, a fim de serem beneficiádos em seus delitos quando os mesmo estiverem na posição deles. O que acontece no senado nacional é uma vergonha, nosso povo repete aquilo que nossos líderes nos deixam de exemplo. Por isso nosso povo vive em aplicar a lei do mais esperto. Nosso presidente, um omisso, não se pronuncia, fecha os olhos para injustiça e para corrupção, defende pessoas espúrias para preservar seus próprios interesses, esse é retrato de nossas sociedade, é nela que vivemos, porém precisamos lembrar que somos cidadãos dos céus (João 17), e apesar de vivermos nesse mundo, não pertencemos a ele, estamos aqui com a função de filtrar mundo, de melhorá-lo a cada dia, precisamos nos comportar de maneira diferente e mostrar a sociedade em que vivemos que ela está errada e não nós, que nós somos o exemplo e não ela, e no dia em que finalmente nos contaminarmos totalmente como o mundo, aí será o fim, e poucos verão a glória de Deus. Igreja de Jesus Cristo, o último Muro moral de nossa sociedade, nós somos os responsáveis por não deixá-lo ruir (Romanos 12.2). Faça a sua parte, cumpra a sua missão, testemunhe de Cristo e leve o evangelho que transforma todos os corações.
Pr. Emerson Brasiliano Silva