segunda-feira, 3 de setembro de 2012

LÁGRIMAS NO PARAÍSO " A teologia de Clapton"

Resolvi fazer um artigo diferente essa semana. Para tanto, preciso explicar pra você o que me leva a escrever esse. Sou defensor de que religião não se trata de denominações religiosas (Católico, Evangélico, Batista, Mulçumano, Espírita e etc...), mas sim de algo interior que vem dentro da alma humana com o fim de liga-lo ao criador. Esses lampejos da busca por um criador normalmente são manifestos em meio a dor, que frustra a pretensão humana da auto-suficiência. Eric Clapton, ficou conhecido por alguns como o "deus da guitarra", não sei se ele assimilou tal título, ou se isso teria haver com sua perda, mas o fato é que ter perdido seu filho aos 4 anos de idade, fez com que no momento de introspecção ele proferisse verdades eternas que compartilho abaixo, volto a dizer que não sei se ele, o Clapton, tem a consciência do que escreveu mas, foi intenso.

Na 1a. estrofe está implícita uma grande dúvida que gera grande especulação no mundo da teologia, a dúvida se reconheceremos os nossos, quando depois da morte, encontrarmos com eles, se isso for possível, e ainda se as relações serão as mesmas. Está implícito também a certeza de que crianças fora da idade da razão, estão cobertas pelo suficiente sacrifício de Cristo para a Salvação.

Na 2a. 2 3a. estrofes encontra-se a crença na auto-suficiência humana e a consciência de pecado que separa a criatura do criador, a certeza de que não pertence ao paraíso é a afirmação consciente da alma de que há separação entre o homem e Deus, e que a mesma causa dor. A necessidade de ajuda diante da comprovação da incapacidade de crescer só , também está explicitado na terceira estrofe da música.

Na 4a. chega a clareza da ideia que o homem não tem total poder sobre sua vida e seu destino e que está sujeito a acontecimentos alheios a sua vontade dos quais não tem nenhuma influência e controle. É tempo de Clamar, de Gritar, pois a ansiedade toma conta da sua alma, do seu corpo. Nada pode ser feito, o coração está aflito e precisa ser consolado.

E enfim na 5a. a certeza de que a morte é a porta para outra realidade, outro tempo, outra vida, algo real, presente, não a fuga por um devaneio, mas a necessidade de crer, trará para sí o consolo, pois do outro lado não existem lágrimas, todos estão no jardim diante da presença do criador. Verdade Bíblica extremamente declarada no lívro de apocalipse de que Cristo enxugará dos olhos toda lágrima.

Volto a repetir não sei se ele tinha a clareza e a profundidade do que criou, mas pra mim está claro que todo o homem busca o salvador e que a Bíblia, a palavra de Deus, influencia tanto justo como ímpios. Só faltou pra ele declarar que é possível estar no paraíso. Lembre-se Não haverá mais lágrimas no paraíso. Encontre Jesus agora.

A Música chama-se  Tears in Heaven, pode ser encontrada na internet.


Deus abençoe sua vida.

Pr. Emerson

Um comentário:

Sérgio Júnior disse...

Maravilhosas palavras. A religião tange uma atração entre o ser criado e aquele que o formou. Um impulso que como um imã é atraído, nós também somos. Carl Gustav Jung (Pai da Psicologia analítica) vai falar sobre isso, assim como Langston em sua teologia sistemática feita por seus alunos em sua introdução. A primeira Estrofe Charles Haddon Spurgeon defende de que alguma maneira as crianças quando mortas antes da idade de consciência, se mortas, já foram escolhidas por Deus para a salvação. Assim como Pr. John Piper também defende explanando sua visão de acordo com a de Spurgeon em um de seus vídeos, porém mais detalhadamente. Segunda e terceira estrofe; Romanos 3 9-26. Por alguns estudiosos a Acrópole, o ponto principal de toda a bíblia. A queda, redenção, justificação, Salvação. Quarta estrofe, Além de Salomão mais uma vez Spurgeon faz uma ótima afirmação: Que até as menores partículas que pairam sobre atmosfera de qualquer matéria, ou seja, a poeira cada uma tem o seu lugar determinado na terra e isso é a Soberana vontade de Deus. Quinta e última, Romanos 6.23b, a vida eterna que temos em união com Cristo Jesus. Não pode haver maior felicidade ou anseio. A promessa de vida Eterna.