Este post não estava programado,
mas como sou rubro negro e creio que não poderia ser de outro modo, pois nasci
sob a bandeira rubro negra, sou paraibano e as cores do meu estado são as cores
do meu Flamengo – confesso, não sei, mas creio que José Lins do Rego, escritor
Paraibano e flamenguista doente possa ter alguma coisa a ver com as cores do
flamengo, soube que seu primeiro uniforme era azul e amarelo – não foi difícil
me tornar flamenguista, embora não acompanhasse os jogos, a maioria na minha
época era transmitida pelo rádio ou você tinha que ir ao estádio. Era o
flamengo de Zico, Júnior, Adílio, Andrade, Leandro, Mozer, Raul, e etc, era
um Flamengo campeão, os caras ganhavam tudo, um tempo de glória e vários títulos
brasileiros.
Fiquei muito feliz com mais um
título, este teve um sabor muito especial, pois era um time desacreditado. Desde o meio da ano passado o Flamengo vem sofrendo com crises atrás de crises,
o problema do Ronaldinho, que saiu pela porta dos fundos, os problemas de
administração da Patrícia Amorim, as más escolhas, a troca de diretoria, a falta de dinheiro, várias
estrelas do futebol mundial que não estão com essa bola toda, como Kaká,
Robinho, Diego, Riquelme, todos se recusaram a vir para o flamengo, achando que
iriam queimar seu filme, por último cito, o técnico Mano Menezes, que desdenhou
da equipe e achou, com certeza que o time ia para segundona, e resolveu de forma covarde, pular
do barco antes que ele afundasse, mas foi no meio dessa grande turbulência que
nasceu uma grande equipe, como carinho do Jaime de Almeida que ao contrário do
Mano, tinha fé na equipe, e liderada por um ícone do Flamengo nos tempos atuais,
o Léo Moura, ajudado pelo Elias, Felipe, Chicão, Wallace, Amaral, André Santos, Luiz Antônio, Paulinho, e muitos outros
vários desconhecidos, chegaram aonde ninguém podia acreditar, no título da Copa
do Brasil, e alcançou uma vaga na libertadores, tão almejada por outros clubes,
com muitos melhores talentos individuais, mas a coletividade sobrepujou a
individualidade. O que faltou na individualidade abundou na coletividade.
Só isso já seria o suficiente
para me alegrar, mas o mais importante foi a mensagem que nosso capitão Léo
Moura, transmitiu a todos que estavam presentes no Maracanã e que assistiam
pela TV, “Meu Título é Ser de Jesus”, nunca vi ninguém, com tão poucas palavras
falar tudo, os servos de Cristo testemunham de maneira tão veemente que as
vezes chegam a irritar as pessoas que não gostam de “crentes”, como hoje são
pejorativamente chamados, porque estes veem manifestado o poder de Deus no meio
da turbulência, Cristo é o único que pode mudar a história da vida das pessoas,
e isso não é um impressão vazia é um fato constatado, o descrédito era o óbvio,
o se o Léo incorpora a derrota, dificilmente, a equipe não chegaria a lugar
nenhum, não estou dizendo aqui que o Léo fez tudo sozinho, ele foi um pequena
parte da equação, mas digo com toda certeza que a sua influência sobre a equipe
foi fator importante para a conquista desse título, vejo isso no respeito que
todos tem por ele, na forma como o Elias superou a doença de seu filho e entrou
em campo contra o Cruzeiro, da forma como o Hernane, colocou a bola na mão dele para bater o pênalti
contra o Botafogo e como o mesmo Entregou a honra de levantar a taça de Campeão
como capitão da equipe.
Léo Moura é um exemplo para os
jogadores do Flamengo e também para todos os outros atletas, e para todas as outras pessoas que o veem e o conhecem, ele é assim por
causa da transformação que Cristo promoveu na sua vida, e ele não tem a menor
vergonha de manifestar seu amor e sua fé em Cristo. Deus abençoe o Léo Moura, e
que ele possa levantar muitas outras taças, e ganhar muitos outros títulos com
a camisa do Mengão.
VIVA O MENGÃO!!!! TRI CAMPEÃO DA
COPA DO BRASIL.
Deus abençoe a todos.
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