terça-feira, 9 de agosto de 2011

A SEMELHANÇA MORAL COM DEUS.

Da semelhança moral que herdamos de Deus o livre arbítrio é a mais complicada de todas. Complicada porque a cada momento temos que fazer escolhas, ao mesmo tempo pensarmos onde estas escolhas nos vão levar. Quais propósitos estabelecemos para alcançar. Como vamos alcançar tais propósitos ou em que se baseiam estas escolhas.

Cada escolha que fazemos trazem conseqüências, deixam marcas, estas não influenciam somente sobre nós, mas atingem direta e indiretamente as pessoas que nos cercam e quanto mais influências exercemos sobre as pessoas, mais estas são atingidas.

Daí vem os interessantes aspectos da intensidade das atividades humanas, o que controla o impacto de bom ou ruim sobre a vida daqueles que nos cercam é o tipo de relacionamento que mantemos com estas pessoas queridas. Com por exemplo a capacidade de renunciar a alguns prazeres terrenos em função de uma atitude moral, movido por uma ética interior da alma, que se espelha em expressão material através de fala, expressão física e etc.

Quando somos egoístas e temos um ego maior que expressão da verdade humana, nos elevamos a um posto de semi-deuses, coisa aliás que de fato não existe, pois temos todos a mesma composição, e somos consangüíneos uns dos outros, e ligados por esse laço que em muitos momentos das relações humanas são extremamente ignorados, causando sentimentos morais tais quais: opressão, dor, tristeza, frustração, indignação escravidão, resignação, e muitos outros sentimentos.

O Egoísmo humano é o grande fomentador da maldade, ele leva o homem a pensar em si com único ser do universo e todos são o mais importante para si. A linha que separa o amor próprio do egoísmo é uma linha tênue que se faz constantemente quebrada, a auto-estima e a jactância, a maldade e o fazer o bem, são todas linha tênues e constantemente rompidas por nós seres humanos.

Este egoísmo traz penas duras de cumprir para a família, para liderados, para os mais necessitados, mas na verdade o grande causador do mau é o homem, sua natureza depravada o faz buscar prazeres transitórios, impedindo-o de ver o próximo e a necessidade do outro, por isso o homem mata, corrompe, rouba, dá falso testemunho, mente, trai, todos comportamentos morais que se baseiam nas escolhas que fazemos e nos propósitos os quais visamos atingir.

A melhor maneira de menos errar é a auto-crítica, essa uma importante ferramenta que nos faz refletir sobre a lei moral que nos cerca e fomenta o sentimento ético em nossa existência. O problema que esta, a auto-crítica, fere os princípios egoísticos da busca do prazer transitório.

A vida humana é complexa e a depravação nos atingiu antes que estivéssemos preparados para a volição, por isso, antes de fazer escolhas, olhe à sua volta, calcule os impactos, veja se vale a pena levar a furo, o ápice do egoísmo é a solidão e a sofreguidão de ser desprezado e ignorado por aqueles que amamos. Se a escolha ultrapassa o limite do direto do indivíduo, busque outro caminho, mas não passe por cima do outro, pois atropelar o outro é trazer para si e os que estão a sua volta o trágico efeito de suas más escolhas.

Deus abençoe a todos.

Um comentário:

Wilson Lima disse...

Esta foi uma das maiores bênçãos da Criação e que deu ao ser humano a capacidade de escolher suas ações, delimitadas pelo BEM, antes da queda.
Após a tragédia da entrada do pecado no mundo, fruto da cobiça de ser como Deus, conhecendo o BEM e o Mal, o homem passou a fazer suas escolhas, agora com a faculdade de escolher livremente o Mal, em detrimento do BEM.
Mas, não foi isso que ele escolheu? Todavia, isto também é uma bênção para nós e para o próprio Deus, pois Ele passa a ser buscado pelos que realmente desejam escolhe o BEM em detrimento do MAl.